quarta-feira, 18 de junho de 2008

Manifestação e greve anti…

Manifestantes - Pois, então…queremos isto e aquilo e mais o outro porque sabemos que temos direito e porque podemos fazer coisas que alterem significantemente o correcto funcionamento da sociedade tal com a conhecemos desde o 25 de Abril.

Manifestados – Tipo, o quê?

Manifestantes – Coisas severas mas dentro da legalidade. Ah, pois é! Custa ouvir não custa?

Manifestados – Mas ainda não disseram nada de concreto. Dizerem uma quantidade de generalidades não funciona, simplesmente não funciona!

Manifestantes – Mas fazemos mesmo coisa que se calhar não são agradáveis.

Manifestados – Se não são agradáveis, porquê faze-las?

Manifestantes – Porque queremos as nossa reivindicações satisfeitas.

Manifestados – Mas quais reivindicações.

Manifestantes – As que estão escritas acima.

Manifestados – Sabem pelo menos o que é uma reivindicação?

Manifestantes – Claro, até temos uma comissão designadas para pensar em reivindicações.

Manifestados – E estão a reivindicar contra o quê.

Manifestantes – Contra o que está mal.

Manifestados – Que é…?

Manifestantes – A comissão responsável por pensar no que está mal é que sabe.

Manifestados – E essa comissão está onde?

Manifestantes – Está a trabalhar, porque não quiseram aderir à greve.

Manifestados – Têm a certeza que pensaram isto bem?

Manifestantes – Ouvimos alguém dizer que sim. E por isso protestamos.

Manifestados – Não sabem é contra o quê! Típico do proletariado aburguesado.

Manifestantes – Bem se calhar vamos então trabalhar.

Manifestados – Se calhar é melhor!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008



Na esperança de escapar ao tormento, Edgar caiu no poço. E agora quem me salva?

Ninguém responde e a noite acelera, o frio aproxima-se a solidão cresce.

segunda-feira, 2 de junho de 2008